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Resumo: Alguns anfíbios anuros utilizam as bromélias durante todo o ciclo de vida e outros apenas como abrigo diurno. Na planície costeira arenosa de Linhares, Estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil, 676 bromélias foram examinadas, sendo 303 Aechmea blanchetiana(Baker) LB Smith., 1955, 287 Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. 1864, e 86 Vrisea procera (Mart. Ex Schult. f.) Wittm, 1891. A análise morfométrica e físico-química de diferentes bromélias evidenciou variações entre as plantas. Durante o período amostrado, seis espécies de anuros foram encontradas dentro das axilas das plantas. O hilídeo Phyllodytes luteolus (Wied, 1824) foi a espécie mais abundante (260 indivíduos). Sua abundância foi maior na bromélia epífita Vrisea procera. Phyllodytes luteolus teve ocorrência mais elevada em bromélias localizadas a uma área de transição entre aberto e sob a vegetação arbustiva. Espécimes de Scinax alterus (Lutz, B., 1973) e Aparasphenodon brunoi Miranda-Ribeiro, 1920, foram mais freqüentes, principalmente em áreas de transição; Bufo granulosus Spix, 1824 ocorreu em áreas abertas e de transição, enquanto Gastrothecafissipis (Boulenger, 1888) e Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) foram encontradas apenas em bromélias localizadas em áreas abertas.
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