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Resumo: Mesmo entre espécies generalistas com elevado potencial reprodutivo e capacidade de dispersão significativa, a probabilidade de extinções deve ser correlacionada tanto com a variação do tamanho populacional, quanto com a extensão do isolamento da população. Para abordar como a variação nas características demográficas e exigências do habitat podem refletir sobre o risco comparativo de declínio das espécies, examinei 617 séries temporais de dados populacionais do censo derivado de 89 espécies de anfíbios que utilizam a estimativa normalizada da taxa de aumento realizado, DeltaN, e sua variância . Os anfíbios estão comprovadamente em declínio geral e apresentam uma grande variação na capacidade de dispersão, características demográficas e tamanhos populacionais. Eu comparei as espécies de acordo com a história de vida e características de uso do habitat. Entre as populações examinadas, o declínio acentuado ainda supera as magnitudes médias e os declínios e aumentos não foram comprovadamente diferentes, fundamentando o real declínio dos anfíbios. Isto não dá nenhum apoio para a idéia de que tamanhos populacionais de anfíbios são ditadas por períodos com anos relativamente raros de recrutamento, compensados por anos de declínio gradual de tal forma que declínios podem superar os aumentos sem efeito negativo. Para qualquer tamanho de uma determinada população, as populações que vivem em grandes riachos ou em poças tiveram variação significativamente maior do que populações de anfíbios completamente terrestres ou demais espécies de riacho. Isso não poderia estar relacionada à complexidade da história de vida, tendo em vista que todas as espécies de raicho examidandas têm estágio larval e todas as espécies totalmente terrestres têm desenvolvimento direto, sem estágio larval. Variância em DeltaN era mais elevada entre as menores populações em cada grupo de comparação. A estimativa da taxa de extinção local foi em média 3,1% entre anuros que se reproduzem em poças, 2,2% para salamandras que se reporduzem em poças e insignificante para espécies de riacho e terrestres com desenvolvimento direto. Recuperações ligeiramente ultrapassaram extinções entre anuros europeus que se reproduzem em poças, mas não entre os anuros norte-americanos que se reproduzem em poças. Espécies menos comuns apresentaram maiores disparidades negativas entre extinções e recuperações. Espécies com populações altamente flutuantes e altas freqüências de extinções locais que vivem em ambientes mutáveis, tais como poças e riachos, podem ser especialmente suscetível à redução da dispersão e à restrição de habitat.
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